FX.co ★ 7 mistérios do universo
7 mistérios do universo
Junções de galáxias
A junção de galáxias é um fenômeno bem comum na cosmologia. Ela ocorre quando duas galáxias passam uma pela outra e não se colidem. A junção causa uma formação intensa de novas estrelas e aumenta o caos gravitacional. Anteriormente, os cientistas especulavam que as galáxias em disco podiam se formar em junções. Graças ao poderoso telescópio de rádio ALMA, essa teoria foi confirmada: depois da junção de 24 objetos celestes, as galáxias em disco foram formadas.
Sustento formador de planetas
Em um sistema multiestelar chamado de GG Tau-A, um feixe de poeira e gás parecido com uma roda dentro de outra roda foi detectado na constelação Taurus. ELe conssite de dois discos relativamente independentes. Os cientistas se focaram nos acúmulos de gás na área entre os discos. Eles presumem que um serve como sustento para o outro. O disco exterior dá seus recursos ao interior para que um novo planeta possa ser gerado depois de um tempo. Tais sustentos existem em muitos sistemas estelares, dizem os especialistas.
Bolha espacial
Uma bolha brilhante de gás quente, com mais de 55 mil anos-luz da Terra, foi descoberta em 2009. Ela recebeu o nome de Himiko, por causa da Rainha do Japão. De acordo com os cientistas, Himiko consiste de três aglomerados de estrelas, cada um sendo uma galáxia luminosa. Nesses aglomerados, o tempo da formação de estrelas atinge uma velocidade astronômica de cerca de 100 massas solares por ano. Os astrônomos acreditam que o gás interestelar de Himiko é composto de hidrogênio e hélio. Também sugerem que nossa galáxia podia ser semelhante a essa bolha depois do Big Bang.
Poeira cósmica
A poeira cósmica é um elemento crucial na formação de estrelas e planetas. Os cientistas têm certeza que o universo está repleto dela. A parte do leão da poeira é formada quando corpos celestes ficam extintos, virando supernovas. Com a ajuda da ALMA, os cientistas examinaram os restos da supernova 1987A e encontraram muita poeira cósmica dentro dela. Supernovas explodiram em 1987, a 168 mil anos-luz da Terra. De acordo com os especialistas, as jovens galáxias têm mais poeira que outros corpos celestes. Portanto, a poeira cósmica tem um papel importante na evolução de novas galáxias, enfatizam os especialistas.
Estrelas de classe O
Há corpos cósmicos semelhantes a assassinos que se escondem na Nébula de Órion - a creche das estrelas novas. São chamados de corpos celestes de classe O. Sua massa é muito maior que o Sol e a temperatura chega a 50 mil graus Kelvin. As estrelas de classe O controlam o nascimento e a extinção de sistemas planetários no espaço sideral. Durante suas existências, elas podem destruir discos protoplanetários se sistemas solares embriões ficarem próximos delas. Muitas vezes corpos celestes jovens são vítimas das estrelas de classe O, devido à forte radiação eletromagnética delas.
Telescópio de Horizonte de Eventos
Em 2014, um relógio atômico ultra preciso foi instalado no painel de controle do Local de Gama de Operação da ALMA, para ser sincronizado a uma rede mundial de telescópios de rádio. Esse dispositivo foi chamado de Telescópio de Horizonte de Eventos (EHT). De acordo com os cientistas, ele tem uma forte potência de zoom que pode ajudar muito no estudo de buracos negros. O horizonte de eventos é o limite definindo a região do espaço ao redor de um buraco negro. Nada, nem a luz, pode escapar de sua força gravitacional. Os cientistas esperam que o ETH os ajudará a confirmar ou negar a existência do horizonte de eventos.
Nascimento do sistema solar
A primeira imagem de planetas se formando no disco protoplanetário ao redor da jovem estrela HL Tau foi tirada pela ALMA. Ela está a 450 anos-luz da Terra, na constelação de Taurus. Então os cientistas tiveram a oportunidade de testemunhar um fenômeno raro - o nascimento de um novo sistema solar. Eles acreditam que nosso sistema solar pode ter se formado de maneira semelhante. Na imagem, a HL Tau se esconde atrás de uma nuvem de gás e poeira gigante. A estrela está cercada por 8 anéis concêntricos que passam pelo disco protoplanetário. Isso indica o nascimento de oito novos planetas, dizem os cientistas.