Até o final desta semana, a União Europeia poderá concordar plenamente com a proibição da importação de petróleo russo, mesmo que isso leve a um novo aumento nos preços do petróleo.
Segundo a Bloomberg: os membros da UE estão discutindo uma abordagem de eliminação gradual, na qual as importações de petróleo russo diminuirão gradualmente até o final do ano.
Entretanto, mais tarde, de acordo com o Financial Times, o momento da eliminação gradual das importações russas foi deslocado por vários meses.
O relatório FT, a Alemanha, um dos maiores importadores de petróleo russo, pediu inicialmente mais tempo para se preparar para a eliminação gradual do petróleo russo, pelo menos até o final do ano. Agora o governo alemão parece animado e está pronto para desistir dentro de alguns meses.
No domingo, o Ministro da Economia alemão Robert Habeck disse que a independência total da Rússia já é possível até o final do verão.]
No início da manhã de segunda-feira, a Ministra das Relações Exteriores alemã Annalena Baerbock disse que, uma vez introduzida tal proibição, ela poderia durar anos.
Apesar do acordo muito eloquente sobre o embargo ao petróleo, ele ainda pode falhar, já que alguns membros da UE, em particular a Hungria, se opuseram desde o início às medidas de sanções contra os transportadores de energia da Rússia.
As decisões sobre sanções devem ser aprovadas por unanimidade por todos os membros da UE.
A finalidade das sanções é reduzir as receitas da Rússia provenientes do petróleo e do gás, que reabastecem os cofres militares do Kremlin, mas não para causar tumulto nos mercados internacionais de petróleo. E agora, parece que a agitação não pode ser evitada, dado o volume das exportações de energia da Rússia. A Rússia é o maior exportador de petróleo bruto e produtos petrolíferos, assim como o maior exportador de gás natural.
Além da indústria russa de combustíveis fósseis, a próxima rodada de sanções afetará mais bancos, assim como o acesso a serviços de consultoria e de nuvem.