Hoje, o ouro segue em alta, atingindo um novo recorde.
A flexibilização da política monetária e os contínuos riscos geopolíticos, decorrentes dos conflitos no Oriente Médio, têm fornecido um forte suporte ao ouro. Além disso, a incerteza política nos Estados Unidos é vista como outro fator que impulsiona a recente valorização do metal amarelo.
Além desses fatores, as expectativas de uma continuidade na flexibilização gradual pela Reserva Federal mantêm os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA em níveis elevados. Isso, por sua vez, ajuda o dólar americano a atrair alguns compradores no início desta nova semana.
De fato, o Índice do Dólar dos EUA, que mede o desempenho do dólar em relação a uma cesta de moedas, está retornando ao seu nível mais alto registrado em agosto, alcançado novamente na semana passada.
Com o ouro apresentando condições levemente sobrecompradas no gráfico diário, a atual força do dólar pode limitar um crescimento adicional do metal precioso.
Análise técnica
O forte desempenho da semana passada, aliado ao fechamento acima do nível-chave de $2.700, pode ser visto como um novo catalisador para os compradores. Vale destacar que o Índice de Força Relativa (RSI) no gráfico diário ultrapassou a marca de 70, sinalizando condições levemente sobrecompradas. Assim, seria prudente aguardar uma consolidação de curto prazo ou um recuo moderado antes de esperar a continuação da atual tendência de alta.
O nível psicológico de $2.700 agora atua como suporte imediato contra qualquer queda. Caso esse suporte seja rompido, o preço poderia acelerar uma correção em direção à zona de $2.662. O próximo suporte relevante está no nível de $2.646. Uma quebra decisiva abaixo desse patamar poderia desencadear novas vendas, expondo o nível psicológico de $2.600, com uma barreira intermediária próxima a $2.630.
No entanto, os touros continuam persistentes, e o rompimento acima de US$ 2.700 ainda é válido.
