
Neste artigo, apresentamos uma análise detalhada de como a queda do Bitcoin desestabilizou todo o mercado de criptomoedas e colocou em risco grandes detentores de ativos digitais. Examinamos também o sentimento predominante nos EUA e na Ásia em meio ao declínio das ações de alta tecnologia e à incerteza sobre o rumo das taxas de juros. Por que uma estratégia pode acumular perdas de US$ 8,8 bilhões — e como isso pode impactar o mercado? Além disso, discutimos como o lançamento do Gemini 3, pelo Google, está alterando a dinâmica do setor de inteligência artificial. Todos os principais eventos da semana estão reunidos neste relatório.
O Bitcoin mergulha abaixo de US$ 85.000.
O mercado de criptomoedas vive um dos momentos mais preocupantes dos últimos meses. O preço do Bitcoin caiu abaixo de US$ 85.000, sendo negociado a US$ 84.357 no momento da escrita. Trata-se do menor nível desde abril e representa uma queda de quase 30% em relação à máxima histórica de US$ 126.000, registrada no início de outubro.
Essa correção ampla e acelerada gerou pânico entre investidores e desencadeou uma onda de liquidações que somou centenas de milhões de dólares. Já há analistas discutindo se o mercado está se aproximando de um fundo.
A queda do Bitcoin provocou um efeito dominó. Dados da plataforma CoinGlass mostram que, em apenas uma hora, mais de US$ 250 milhões em posições foram liquidados. No acumulado do dia, as liquidações ultrapassaram US$ 910 milhões, obrigando mais de 220.000 traders a encerrar suas operações em meio a chamadas de margem tanto em corretoras centralizadas quanto no segmento DeFi.
O sentimento do mercado também despencou. O Fear & Greed Index caiu para 11 pontos, sinalizando "medo extremo". Em apenas um dia, o índice perdeu quatro pontos — um reflexo direto da deterioração abrupta do clima de mercado.
A queda da principal criptomoeda coincidiu com um movimento de grande impacto: Owen Gundersen, um dos primeiros investidores institucionais de Bitcoin, zerou completamente sua posição. Ele vendeu todos os 11.000 BTC (cerca de US$ 1,3 bilhão) e transferiu os últimos 2.499 BTC para a Kraken na manhã de 20 de novembro, segundo dados da Arkham Intelligence.
Como comentou um trader nas redes: "Veteranos não movimentam grandes somas por diversão; eles movem para vender."
No cenário macroeconômico, os riscos também aumentaram. O bilionário e fundador da Bridgewater Associates, Ray Dalio, voltou a expressar dúvidas sobre a viabilidade de longo prazo do Bitcoin. Em entrevista à CNBC, afirmou: "O Bitcoin não se tornará uma moeda de reserva para grandes estados porque é rastreável, sujeito a controle e potencialmente vulnerável à computação quântica." Dalio revelou ainda que apenas cerca de 1% de seu portfólio está alocado em criptoativos.
Apesar do quadro negativo, houve um alívio inesperado: os ETFs de Bitcoin registraram entrada líquida de US$ 75 milhões em 19 de novembro, interrompendo cinco semanas consecutivas de saídas que retiraram mais de US$ 2 bilhões do mercado.
Os principais responsáveis pela entrada foram o iShares Bitcoin Trust e o Grayscale Bitcoin Mini Trust. A reversão ocorreu apenas um dia após uma saída recorde de US$ 523 milhões do IBIT da BlackRock.
Dados on-chain mostram uma capitulação clara dos investidores de curto prazo — aqueles que mantêm BTC por menos de 155 dias. Entre 14 e 19 de novembro, eles enviaram cerca de 148.241 BTC para exchanges, todos vendidos com prejuízo. O indicador STH-SOPR caiu para 0,97, confirmando vendas abaixo do preço de aquisição.
Conclusões e oportunidades para traders
O mercado de criptomoedas vive um dos momentos mais preocupantes dos últimos meses. O preço do Bitcoin caiu abaixo de US$ 85.000, sendo negociado a US$ 84.357 no momento da escrita. Trata-se do menor nível desde abril e representa uma queda de quase 30% em relação à máxima histórica de US$ 126.000, registrada no início de outubro.
Essa correção ampla e acelerada gerou pânico entre investidores e desencadeou uma onda de liquidações que somou centenas de milhões de dólares. Já há analistas discutindo se o mercado está se aproximando de um fundo.
A queda do Bitcoin provocou um efeito dominó. Dados da plataforma CoinGlass mostram que, em apenas uma hora, mais de US$ 250 milhões em posições foram liquidados. No acumulado do dia, as liquidações ultrapassaram US$ 910 milhões, obrigando mais de 220.000 traders a encerrar suas operações em meio a chamadas de margem tanto em corretoras centralizadas quanto no segmento DeFi.
O sentimento do mercado também despencou. O Fear & Greed Index caiu para 11 pontos, sinalizando "medo extremo". Em apenas um dia, o índice perdeu quatro pontos — um reflexo direto da deterioração abrupta do clima de mercado.
A queda da principal criptomoeda coincidiu com um movimento de grande impacto: Owen Gundersen, um dos primeiros investidores institucionais de Bitcoin, zerou completamente sua posição. Ele vendeu todos os 11.000 BTC (cerca de US$ 1,3 bilhão) e transferiu os últimos 2.499 BTC para a Kraken na manhã de 20 de novembro, segundo dados da Arkham Intelligence.
Como comentou um trader nas redes: "Veteranos não movimentam grandes somas por diversão; eles movem para vender."
No cenário macroeconômico, os riscos também aumentaram. O bilionário e fundador da Bridgewater Associates, Ray Dalio, voltou a expressar dúvidas sobre a viabilidade de longo prazo do Bitcoin. Em entrevista à CNBC, afirmou: "O Bitcoin não se tornará uma moeda de reserva para grandes estados porque é rastreável, sujeito a controle e potencialmente vulnerável à computação quântica." Dalio revelou ainda que apenas cerca de 1% de seu portfólio está alocado em criptoativos.
Apesar do quadro negativo, houve um alívio inesperado: os ETFs de Bitcoin registraram entrada líquida de US$ 75 milhões em 19 de novembro, interrompendo cinco semanas consecutivas de saídas que retiraram mais de US$ 2 bilhões do mercado.
Os principais responsáveis pela entrada foram o iShares Bitcoin Trust e o Grayscale Bitcoin Mini Trust. A reversão ocorreu apenas um dia após uma saída recorde de US$ 523 milhões do IBIT da BlackRock.
Dados on-chain mostram uma capitulação clara dos investidores de curto prazo — aqueles que mantêm BTC por menos de 155 dias. Entre 14 e 19 de novembro, eles enviaram cerca de 148.241 BTC para exchanges, todos vendidos com prejuízo. O indicador STH-SOPR caiu para 0,97, confirmando vendas abaixo do preço de aquisição.
Os mercados financeiros foram novamente abalados pela instabilidade. Na quinta-feira, as bolsas americanas registraram uma das sessões mais voláteis desde abril, e na sexta-feira os mercados asiáticos seguiram o mesmo movimento negativo. A reversão foi impulsionada por preocupações renovadas com uma possível "bolha" no setor de inteligência artificial e pela queda nas expectativas de afrouxamento monetário por parte do Federal Reserve (Fed).
Na quinta-feira, o S&P 500 chegou a subir 1,9%, mas virou abruptamente e encerrou o dia em queda de 1,6%, aos 6.538,76 pontos. O Dow Jones Industrial Average recuou 386 pontos, ou 0,8%, fechando em 45.752,26. O Nasdaq Composite, que havia avançado 2,6% durante a sessão, terminou com queda de 2,2%, aos 22.078,05 pontos — a maior reversão entre os três índices.
O destaque da sessão foi a Nvidia. A gigante de tecnologia divulgou resultados robustos para o terceiro trimestre, com receita de US$ 57 bilhões e projeção de US$ 65 bilhões para o trimestre seguinte, superando amplamente as estimativas de Wall Street.
Apesar do forte desempenho financeiro, as ações da Nvidia inverteram o movimento inicial de alta de 5% e fecharam em queda de 3,2%. A reversão pressionou todo o setor de tecnologia, refletindo dúvidas crescentes sobre o ritmo acelerado de investimentos em infraestrutura de IA. Segundo uma pesquisa do Bank of America, um número recorde de investidores acredita que as empresas estão "superinvestindo" em inteligência artificial.
Na sexta-feira, os mercados asiáticos aprofundaram o pessimismo. O índice Nikkei 225 caiu 1,8%, enquanto o KOSPI, da Coreia do Sul, liderou as perdas com queda de 4,09%. As gigantes de tecnologia da região sofreram quedas ainda mais acentuadas: SoftBank recuou mais de 10%, Samsung Electronics caiu 5,8% e SK Hynix recuou 8,6%.
A incerteza foi agravada por atrasos no relatório oficial de emprego dos EUA. Embora 119.000 novos postos tenham sido criados em setembro — mais que o dobro da previsão de 50.000 — a taxa de desemprego subiu para 4,4%. Os dados aprofundaram as divergências sobre os próximos passos do Fed. De acordo com o CME Group, a probabilidade de um corte de juros em dezembro passou para cerca de 40%, ante 30% no dia anterior.
O movimento de aversão ao risco também atingiu o mercado de criptomoedas. O Bitcoin caiu abaixo de US$ 87.000, acumulando uma perda de quase US$ 40.000 em relação aos máximos do mês passado e alcançando o menor nível desde abril. As ações de empresas do setor acompanharam o movimento: Robinhood Markets caiu 10,1%, e Coinbase Global recuou 7,4%.
Embora a forte queda das ações de tecnologia e criptoativos indique preocupação crescente, a volatilidade atual também abre oportunidades para traders que atuam tanto na alta quanto na baixa dos preços. A oscilação intensa em ativos como Nvidia, Bitcoin, Nasdaq e S&P 500 amplia o leque de operações possíveis — desde estratégias bearish de curto prazo até entrada em rebotes para horizontes mais longos.
MicroStrategy em risco de exclusão dos índices: a saída de US$ 8,8 bilhões ameaça a estabilidade do mercado.
Nesta semana, a Strategy (antiga MicroStrategy) — conhecida por manter uma das maiores reservas corporativas de Bitcoin do mundo — entrou no centro das atenções após sinais de que suas ações podem ser excluídas de importantes índices globais. Segundo uma análise do JPMorgan, essa possível remoção poderia desencadear uma saída de capital de até US$ 8,8 bilhões.
A decisão pode ser tomada já em janeiro de 2026 pelo fornecedor de índices MSCI. Especialistas alertam que tal movimento teria impacto profundo sobre a atratividade da empresa para investidores institucionais.
A MSCI vem discutindo desde outubro mudanças na composição de seus índices. A proposta atual prevê excluir empresas cujos ativos digitais — incluindo criptomoedas — representem mais de 50% do total de ativos. As consultas com o mercado seguem até 31 de dezembro de 2025, e a decisão final será anunciada em 15 de janeiro de 2026. Qualquer alteração entraria em vigor no rebalanceamento de fevereiro de 2026.
"Alguns participantes do mercado apontaram que tais empresas se assemelham a fundos de investimento, o que as tornaria inelegíveis para inclusão nos índices", afirmou a MSCI em outubro.
Segundo o JPMorgan, caso a Strategy seja excluída:
Fundos passivos poderiam retirar até US$ 2,8 bilhões imediatamente;
Outros fornecedores de índices podem seguir o mesmo caminho, colocando mais US$ 6 bilhões em risco.
No total, aproximadamente US$ 9 bilhões — cerca de 18% da capitalização de mercado da Strategy — estão hoje atrelados a fundos que replicam índices como Nasdaq 100, MSCI USA e MSCI World.
A notícia aumentou ainda mais a pressão sobre as ações da companhia, que já acumulam queda de 38% no ano, fechando a US$ 186,50 em 19 de novembro, mais de 60% abaixo da máxima de 52 semanas (US$ 473,83). Analistas destacam que o enfraquecimento da liquidez e o menor interesse dos investidores fizeram com que o valor de mercado da Strategy se distanciasse do valor de suas reservas de Bitcoin.
O próprio Bitcoin também atravessa um momento difícil. Em 20 de novembro, caiu para US$ 86.681, acumulando uma queda de cerca de 30% desde a máxima acima de US$ 103.000 registrada no início do mês.
De acordo com os analistas do JPMorgan liderados por Nikolaos Panigirtzoglou, a queda recente das ações da Strategy está "menos relacionada à fraqueza do Bitcoin e mais ao medo crescente de exclusão dos índices". Na visão deles, isso pode reduzir a capacidade de captação da empresa, prejudicar sua reputação no mercado e diminuir a liquidez das ações, tornando-as menos atraentes para investidores institucionais.
Conclusões e oportunidades para traders
A situação envolvendo a Strategy ilustra bem como decisões regulatórias e a composição dos ativos de uma empresa podem impactar tanto sua capitalização de mercado quanto sua atratividade para investidores institucionais. Para os traders, esse é um momento que merece atenção: a combinação entre as mudanças propostas pela MSCI e a volatilidade do Bitcoin cria um ambiente propício para operações estratégicas, tanto de curto quanto de longo prazo.
Como os traders podem se beneficiar?
Negociar as ações da Strategy e criptomoedas como o Bitcoin abre espaço para ganhos em diferentes cenários de mercado. Queda das ações: traders que acreditam na continuidade da pressão vendedora podem abrir posições vendidas. Reversões ou correções técnicas: quedas acentuadas podem gerar pontos de entrada atrativos para compras.
Arbitragem: diferenças entre o preço das ações da Strategy e o valor de suas reservas de BTC podem criar oportunidades para traders experientes explorarem discrepâncias temporárias.
Todos os instrumentos citados — ações da Strategy, Bitcoin e demais criptomoedas — estão disponíveis na plataforma InstaForex. Para aproveitar as atuais flutuações do mercado e abrir uma posição hoje, basta registrar uma conta na InstaForex. Para ainda mais comodidade, você pode baixar o aplicativo móvel da empresa e negociar quando e onde quiser.
Na terça-feira, o Google apresentou seu mais recente avanço em inteligência artificial: o Gemini 3, descrito pela empresa como seu modelo mais avançado até agora. A reação foi imediata. As ações da Alphabet — controladora do Google — dispararam 6,9%, ultrapassaram US$ 300 pela primeira vez na história e levaram a capitalização de mercado da empresa a US$ 3,44 trilhões, aproximando-se do líder do setor.
O lançamento representou um duro golpe para concorrentes como OpenAI e Anthropic. O Gemini 3 superou amplamente seus rivais em métricas-chave: no teste Humanity's Last Exam, que avalia raciocínio acadêmico avançado, o modelo atingiu 37,5%, superando o GPT-5.1 da OpenAI (26,5%) e o Claude Sonnet 4.5 da Anthropic (13,7%).
O novo modelo também estabeleceu um recorde no ranking LMArena, alcançando um Elo de 1501, tornando-se o primeiro sistema da história a ultrapassar o marco psicológico dos 1500 pontos.
Outro diferencial foi a velocidade de integração: o Google incorporou o Gemini 3 ao seu mecanismo de busca no próprio dia do lançamento — algo inédito. A empresa também confirmou que o modelo estará disponível pelo aplicativo Gemini, com mais de 650 milhões de usuários ativos mensais, além das plataformas AI Studio e Vertex AI.
Segundo Talsi Doshi, líder da equipe de desenvolvimento, o Gemini 3 demonstra avanços significativos em habilidades cognitivas. Ele alcançou 91,9% de precisão no benchmark GPQA Diamond, que avalia raciocínio científico em nível de doutorado, e 81% no teste MMMU-Pro, focado em compreensão multimodal.
O Google também anunciou uma nova plataforma chamada Antigravity, criada para desenvolvimento de software com agentes de IA. A ferramenta promete escrever, testar e depurar código de forma autônoma, abrindo caminho para sistemas de programação mais independentes.
Apesar dos avanços, o modelo enfrenta desafios. Testes conduzidos pela Artificial Analysis apontaram uma taxa de alucinação de 88% no Gemini 3 Pro — quando a IA produz respostas incorretas com alta confiança. Arthur d'Avila Garces, da St George's University of London, alertou que "alucinações sérias podem minar a confiança no sistema".
Até mesmo o CEO do Google, Sundar Pichai, adotou um tom prudente: "Modelos estão sujeitos a erros, e os usuários não podem confiar cegamente no conteúdo gerado", afirmou em entrevista à BBC.
O interesse dos investidores na Alphabet aumentou ainda mais após a divulgação, em 14 de novembro, de que a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, havia adquirido US$ 4,3 bilhões em ações da empresa, um gesto raro e altamente simbólico, que reforçou a confiança de mercado nas perspectivas da tecnologia e da empresa.
O que isso significa para os traders?
É evidente que o lançamento do Gemini 3 marca um ponto de virada no avanço da inteligência artificial e já refletiu positivamente no preço das ações da Alphabet. Movimentos desse tipo podem se repetir, e os traders devem acompanhar de perto as notícias do setor de tecnologia para reagir rapidamente às flutuações de mercado.
O aumento do interesse por IA abre espaço para oportunidades de negociação tanto no curto quanto no longo prazo, seja em ações de grandes empresas de tecnologia, em ETFs focados no setor ou em outros instrumentos derivativos. A maior volatilidade observada nas ações da Alphabet pode ser aproveitada em operações especulativas, tanto em movimentos de alta quanto de baixa.
Todos os instrumentos mencionados, incluindo as ações da Alphabet (GOOGL), estão disponíveis para negociação na plataforma InstaForex. Para aproveitar as oscilações de preços das principais empresas globais e capturar oportunidades geradas por avanços tecnológicos, os traders podem abrir uma conta de negociação na InstaForex. Para ainda mais praticidade, basta baixar o aplicativo móvel da empresa e operar a qualquer hora, de qualquer lugar.



