Na tribuna da Assembleia Geral da ONU, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a lembrar ao mundo quem dita as regras no mercado global de energia. Ele afirmou que os EUA são o maior exportador mundial de petróleo, gás e carvão, prontos para fornecer a quem precisar, mas sempre com base em justiça e reciprocidade. Trump destacou especialmente o carvão, que agora passou a chamar de “belo e limpo”.
A mensagem também abordou a política comercial. Segundo o presidente, os EUA estão abertos a “comerciar com todos”, mas querem manter o controle e garantir seus próprios benefícios, uma abordagem que ele descreveu de forma quase metafórica como “dividir o bolo, mas ficar com os melhores pedaços”.
Durante quase uma hora de discurso, Trump não poupou críticas às “energias verdes” e, com uma pitada de ironia, acusou a ONU de não cumprir suas responsabilidades. Entre piadas sobre escadas rolantes enguiçadas e teleprompters que falham, arrancou risadas da plateia, embora provavelmente tenha deixado mais dúvidas do que respostas.
Em resumo, os EUA se apresentam prontos para abastecer o mundo, mas sempre em seus próprios termos, com condições anexas e a dose característica de espetáculo político que Trump imprime à sua abordagem da política energética.