O mercado de stablecoins acaba de atingir um marco histórico: a oferta chegou a US$ 283,2 bilhões, um número nada trivial. Atualmente, 25,2 milhões de usuários movimentam stablecoins mensalmente, o que significa que, de cada cinco investidores em cripto, pelo menos um já considera essencial adicionar um toque de estabilidade à sua carteira.
Em 2025, o setor atraiu US$ 621,81 milhões em aportes, sete vezes mais do que no ano anterior. O destaque foi o aporte de US$ 300 milhões captado pelo grupo OSL, de Hong Kong. Esse crescimento foi impulsionado pelo GENIUS Act, sancionado por Donald Trump, considerado por muitos como uma das leis mais “geniais”, ao menos no nome, já criadas para o universo cripto.
O aval político abriu caminho para as grandes corporações. A Circle, emissora da USDC, prepara um IPO que já movimenta bilhões, com ações precificadas a US$ 144. Ao mesmo tempo, bancos de peso como Stripe, Citigroup, Wells Fargo e Bank of America correm para lançar suas próprias stablecoins. Até o JPMorgan acompanhou o movimento, com seu token, antes chamado JPMD e agora rebatizado como Base, avançando confiante em direção ao mercado de massa.
O recado do mercado é claro: os investidores parecem ter se cansado das oscilações emocionais típicas do universo cripto e agora buscam uma fase de crescimento mais suave e, quem sabe, mais estável. Ainda assim, convém lembrar que, nesse ambiente, qualquer sensação de estabilidade é apenas uma ilusão temporária.