O Bitcoin voltou a estar no centro das atenções no mercado asiático: no domingo, a criptomoeda atingiu um novo recorde histórico de $125.296,58, superando o recorde de agosto. Logo após o pico, recuou para $124.801.
Os principais fatores por trás da alta do Bitcoin são o crescimento do interesse de investidores institucionais e as renovadas expectativas de medidas mais favoráveis às criptomoedas por parte da administração do presidente Donald Trump. Parece que o Bitcoin finalmente encontra algum suporte nos níveis mais altos.
O rali começou na semana passada: na quinta-feira, a moeda ultrapassou brevemente $121.000, e na sexta-feira fechou em $120.350 (+0,75%), seu melhor desempenho em sete semanas. Somente na última semana, o Bitcoin ganhou quase 10%, recuperando-se da liquidação de setembro, quando posições alavancadas no valor de bilhões foram encerradas. Para o mercado cripto, esses abalos são quase rotineiros.
O crescimento coincide com a chegada do “Uptober” — termo usado pelos traders para descrever outubro, tradicionalmente um mês forte para ativos digitais. Historicamente, os gráficos tendem a se comportar de forma otimista nesse período, e os traders estão atentos a isso.
Jeff Kendrick, Global Head of Digital Assets Research do Standard Chartered, sugere que o Bitcoin pode não parar em $125.000 e tem potencial para avançar até $135.000, reforçando a paciência dos verdadeiros entusiastas do HODL.
Enquanto isso, os analistas ajustaram suas projeções: o banco agora espera que o Bitcoin atinga $133.000 até o final de 2025, cerca de 12% acima dos níveis atuais (por volta de $118.747). O Ethereum também teve seu alvo de fim de ano elevado, passando para $4.500, ante previsão anterior de $4.375. No geral, outubro começou em grande estilo para o mercado cripto.