A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, trouxe novamente uma dose de realismo aos corredores de Washington, projetando um crescimento global modesto, porém estável, em torno de 3% ao ano,— bem abaixo da média pré-pandemia de 3,7%.
Segundo Georgieva, a China começa a desacelerar, enquanto a Índia assume o volante com firmeza, consolidando-se como o novo motor da economia mundial. Em outras palavras, enquanto algumas nações reduzem o ritmo, a Índia parece pronta para impulsionar o trem global rumo a uma velocidade mais alta — não a máxima, mas bem acima de uma marcha lenta.
No médio prazo, o crescimento global deve se assemelhar a uma caminhada constante, e não a uma corrida. O cenário, portanto, exige paciência, consistência e fôlego de longo prazo.