Os futuros de borracha recentemente fecharam cerca de 171 centavos de dólar por quilograma, atingindo seu ponto mais baixo em mais de uma semana, impulsionados por dinâmicas de demanda fracas. O setor automotivo, que depende fortemente da borracha, está sob pressão devido à desaceleração da expansão do mercado de veículos elétricos (EV) e aos desafios persistentes da cadeia de suprimentos. Além disso, o crescimento econômico lento na China, o maior consumidor de borracha do mundo, contribui ainda mais para uma perspectiva de mercado pessimista. Ademais, a iniciativa da União Europeia de adiar e emendar regulamentos de desmatamento pode levar os compradores a adiar suas compras, potencialmente reduzindo a demanda geral. Por outro lado, o mercado é significativamente influenciado por preocupações com potenciais interrupções no fornecimento de borracha natural devido a condições climáticas adversas, como chuvas fortes em países produtores importantes, como a Tailândia, a maior fornecedora global. Enquanto isso, a Association of Natural Rubber Producing Countries (ANRPC) prevê um aumento de 1,3% na produção global de borracha natural ano a ano, atingindo 14,892 milhões de toneladas até 2025. Durante o mesmo período, a demanda deve crescer 0,8%, alcançando 15,565 milhões de toneladas, resultando em um equilíbrio oferta-demanda mais restrito.