Em 29 de setembro, agentes do serviço de imigração, acompanhados por representantes de diversas agências de segurança, entraram em Chicago para deter imigrantes irregulares e combater o crime. Donald Trump chamou a cidade de "a mais perigosa do mundo" e instou as autoridades a restaurarem a ordem. Ao longo da segunda-feira, várias pessoas foram detidas, incluindo mulheres com crianças. As forças de segurança seguem patrulhando a cidade e realizando prisões em massa.
O governador de Illinois, J.B. Pritzker, comentou sobre a operação, ressaltando que o papel das forças de segurança não é intimidar residentes pacíficos e que as ações de imigração não promovem mais ordem na cidade. Vale destacar que esta não é a primeira vez que Trump recorre a forças armadas e agências de segurança para "restaurar a ordem". Na primavera, protestos em massa contra a política comercial do presidente foram reprimidos com o apoio da Guarda Nacional — uma ação que, segundo especialistas, também configurou desrespeito à legislação.
De acordo com a lei americana, a Guarda Nacional não pode ser empregada contra cidadãos. A manutenção da ordem urbana é responsabilidade da polícia. Entretanto, diante da incapacidade da força local em conter protestos e distúrbios em larga escala, Trump recorreu às forças armadas para obter auxílio.
Em janeiro de 2025, Trump anunciou um dos principais objetivos de seu segundo mandato, resumido no slogan: "América para os americanos". Como consequência, muitos imigrantes totalmente legais passaram a ser classificados como irregulares, provocando uma onda de detenções em massa. Embora não se defenda a imigração ilegal, é importante lembrar que os Estados Unidos são considerados uma democracia. Operações em massa com prisões indiscriminadas "pendentes de verificação" dificilmente podem ser enquadradas como parte de um processo democrático.
Nos últimos dias, o dólar americano acumulou novos fatores de pressão. As tarifas de importação impostas por Donald Trump, a iminente paralisação do governo federal e os distúrbios em Chicago minam ainda mais a confiança na moeda e podem servir de gatilho para episódios semelhantes em outras regiões do país.
Além disso, esta semana será marcada pela divulgação de indicadores importantes, como atividade empresarial, vagas de emprego, taxa de desemprego e dados do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Caso esses números decepcionem as expectativas do mercado, a demanda pelo dólar pode recuar aos níveis mais baixos do ano até o final da semana.
Estrutura de onda do EUR/USD:
Com base na minha análise do EUR/USD, o instrumento continua a formar um segmento de tendência de alta. A marcação da onda ainda depende inteiramente do contexto noticioso relacionado com as decisões de Trump e as políticas da nova administração da Casa Branca. Os alvos para a tendência atual podem se estender até a área de 1,2500. No momento, uma onda corretiva 4 já pode estar concluída, e a estrutura da onda de alta continua válida. Assim, no curto prazo, estou considerando apenas a compra. Até o final do ano, espero que o euro suba para 1,2245, correspondendo a 200,0% de Fibonacci.
Estrutura de onda do GBP/USD:
O quadro da onda para GBP/USD evoluiu, e o par permanece em um segmento impulsivo de alta, no entanto, sua estrutura interna tornou-se menos clara. Se a Onda 4 assumir a forma de uma correção complexa de três ondas, a estrutura se normalizará, embora isso torne a Onda 4, de forma significativa, maior e mais complexa do que a Onda 2. Na minha opinião, o ponto de referência principal agora é 1,3341 (127,2% de Fibonacci). Duas tentativas frustradas de romper acima desse nível podem indicar que o mercado está pronto para novas compras.
Princípios fundamentais da minha análise:
- As estruturas de ondas devem ser simples e claras. Estruturas complexas são mais difíceis de negociar e estão frequentemente sujeitas a alterações.
- Se a situação do mercado for incerta, é melhor ficar fora.
- Nunca existe certeza absoluta quanto à direção do mercado — utilize sempre ordens Stop Loss de proteção.
- A análise de ondas pode e deve ser combinada com outros tipos de análise e estratégias de negociação.