Ao final de ontem, os índices de ações dos EUA fecharam em alta. O S&P 500 avançou 0,26%, o Nasdaq 100 subiu 0,48% e o Dow Jones Industrial Average registrou alta de 0,15%.
Ao final de ontem, os índices de ações dos EUA fecharam em alta. O S&P 500 avançou 0,26%, o Nasdaq 100 subiu 0,48% e o Dow Jones Industrial Average registrou alta de 0,15%.
Nesta manhã, os índices acionários asiáticos ganharam 0,4% e seguem no caminho para registrar o sexto mês consecutivo de ganhos, a sequência mais longa desde 2018. Fica evidente que o mercado não tem pressa em reduzir exposição a riscos, mesmo após múltiplos episódios de ameaças de paralisação do governo dos EUA. Esse otimismo persistente é sustentado por fatores que vão além da estabilidade sazonal. Entre eles, destacam-se as expectativas de novas medidas de estímulo econômico, voltadas a sustentar a demanda interna e mitigar choques externos potenciais. O setor de tecnologia também segue no radar dos investidores, com forte crescimento impulsionado por inovações em inteligência artificial e energias renováveis.
Ontem, o vice-presidente J.D. Vance afirmou que, em sua avaliação, os EUA caminham para uma paralisação do governo, após a última tentativa de reunião entre o presidente Donald Trump e os principais líderes do Congresso, antes do prazo final de 1º de outubro, não atender às exigências dos democratas.
Caso os legisladores não alcancem um acordo antes do fim do ano fiscal atual, diversas operações federais deverão ser suspensas, e funcionários poderão ser colocados em licença não remunerada ou até demitidos.
Enquanto isso, o setor manufatureiro da China continuou em contração pelo sexto mês consecutivo, registrando o período de retração mais prolongado desde 2019, à medida que a economia entra em desaceleração após forte expansão no início do ano. O dólar australiano reagiu positivamente após o Banco da Reserva da Austrália manter a taxa básica inalterada, em decisão amplamente esperada, reforçando uma postura cautelosa e sinalizando que futuras ações dependerão dos dados econômicos.
Em termos de eventos geopolíticos, Donald Trump e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu anunciaram que chegaram a um acordo sobre um plano de 20 pontos com o objetivo de encerrar a guerra na Faixa de Gaza, embora as perspectivas de paz permaneçam incertas sem a participação direta do Hamas.
No cenário técnico do S&P 500, o principal desafio para os compradores hoje será romper a resistência imediata em 6.660. A superação desse nível abriria caminho para um avanço até 6.672. Outro ponto crucial para os touros é manter o controle acima de 6.682, fortalecendo ainda mais a posição dos compradores.
Em caso de movimento de baixa, em um ambiente de menor apetite por risco, os compradores precisarão defender o suporte em torno de 6.648. Um rompimento desse patamar poderia levar rapidamente o índice a 6.638, com possível extensão até 6.630.