O ouro continua a brilhar intensamente, com o Goldman Sachs projetando um aumento ainda maior em seu preço. Segundo os analistas do banco, a onça deve atingir US$ 2.900 no início de 2025, um aumento em relação aos atuais US$ 2.700, impulsionado por dois fatores principais.
Primeiro, o Goldman Sachs espera uma redução mais rápida do que o previsto nas taxas de juros na Europa e na China. Além disso, eles destacam que o mercado de ouro ainda não precificou completamente o aumento gradual das taxas para os ETFs ocidentais lastreados em ouro.
Em segundo lugar, os analistas acreditam que os bancos centrais dos mercados emergentes continuarão sua forte onda de compra de ouro, iniciada em 2022. O Goldman Sachs projeta que essas compras permanecerão “estruturalmente altas”.
Sua ferramenta de previsão, que fornece dados mensais atualizados, indica que a demanda pelo metal amarelo por parte de reguladores e investidores institucionais no mercado de balcão em Londres permanece robusta. Em julho de 2024, as compras de ouro totalizaram um total anualizado de 730 toneladas, cerca de 15% da produção anual mundial. A China, com seu histórico de altas compras, teve um papel significativo nessa demanda.
A previsão do banco, que se alinha com os dados do World Gold Council (WGC), sugere que o interesse dos investidores pelo metal amarelo continuará a ser alimentado pela instabilidade geopolítica global e pelo desejo de proteger o capital.
Os estrategistas cambiais do banco de investimento reafirmaram sua recomendação de compra de ouro, prevendo que o metal precioso continuará seu crescimento constante, impulsionado pela queda das taxas de juros globais e pela forte demanda dos bancos centrais. Afinal, o ouro sempre foi considerado a melhor proteção contra riscos geopolíticos, financeiros e recessões.