Os magos das finanças do Goldman Sachs voltaram a surpreender o mercado: o banco elevou sua projeção para o preço do ouro de US$ 4.300 para US$ 4.900 por onça-troy até o fim de 2026. A justificativa? Um fluxo crescente de capital proveniente de ETFs ocidentais e compras agressivas de bancos centrais.
Desde o início do ano, o ouro já acumula alta de 51%, impulsionado por autoridades monetárias que parecem determinadas a reforçar suas reservas, sem se preocupar muito com fundamentos econômicos tradicionais. O enfraquecimento do dólar, as tensões geopolíticas e a busca de investidores de varejo por proteção também têm alimentado a demanda.
Os analistas estimam que os bancos centrais devem adquirir, em média, 80 toneladas de ouro em 2025 e cerca de 70 toneladas em 2026. Um alento para quem ainda vê o metal precioso como porto seguro em tempos de turbulência financeira.
O investidor Fyodor Sidorov acrescenta, com cautela, que o ouro pode chegar a US$ 4.200–4.500 caso o humor global não mude abruptamente. Mas alguém realmente espera estabilidade nos mercados de ações e criptoativos?
No fim das contas, deixando o ceticismo de lado, o ouro parece pronto para mais uma arrancada histórica, e o mundo financeiro observa, ansioso, para ver se este voo dourado será suave ou o prenúncio de mais uma bolha reluzente.